sábado, junho 04, 2011

Pois é (...)

- Ei?
- Oi?
- Fica mais um pouco preciso conversar contigo.
- Não posso.
- Por quê?
- Porque não.
- Me fala a verdade.
- Olha pra mim, tô ofegante e cansado, preciso tomar uns remédios.
- Pra te curar dessa grosseria?
- Não, de outras coisas.
- Do quê?
- Não importa.
- Se não importasse eu não estaria te perguntando.
- É só isso que você sabe fazer: PERGUNTAR!
- Porque você nunca me responde.
- Não consigo.
- Por quê?
- Ahhh tô indo!
- Fica.
- Não faz sentido!
- Por favor!
- Tudo bem, mas eu realmente preciso ir.
- Pra quê tantos remédios, o que você realmente tem?
- Sinceramente?
- Claro!
- Um amor absurdo por você!
- Não parece.
- Nem tudo o que parece é, assim como o que não parece é.
- Porque você nunca me disse?
- Não posso.
- Ou seja, você diz isso e não espera que eu pense que podemos realmente ficar juntos?
- Até penso, porém não podemos.
- Mas por quê? Para com isso, me diz o que você tem, e me diz o que você sente, mas me diz a verdade, por favor.
- Eu tô indo.
- Queres ir mesmo?
- Não, mas preciso.
- Tudo bem, eu já pedi e você não quer ficar, vai lá com os seus remédios e volta pra essa tua vidinha medíocre.
- Eu quero ficar, mas não posso, tchau.
- (...)
- Meu coração é ruim, literalmente.
- O que você quer realmente me dizer com isso?
- Que eu te amo mesmo, mas assim como tenho problema no meu coração fisicamente, tenho literalmente, ele é podre, não sabe amar, nunca soube, mas ainda sim insiste em sentir um amor absurdo por você!
- (...)

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