Vamos falar de amor? Essa necessidade de compartilhar a vida com alguém. Ter filhos. Segurar o terço e entrar no altar. Visão tortuosa de amor. Um telefonema de desespero quando a vida estilhaça. Olhar de carinho. Compreensão. Amor deve ser esse grito bonito, que diz: te amo caralho, te amo! Esse sorriso tímido querendo escapar. Onde cê mora? Onde cê foi morar? Procuramos tanto por você que se esconde, esconde, esconde. Só encontra quem te merece? Só te recebe quem te ama? Amor é uma coisa bacana. Ótima definição. Sexo é amor? Flor é amor. Sol é amor. Divindade é amor. Ódio e amor.
O que você é? Te questiono, seu sentimento babaca que bagunça do primeiro teco de cabeça até o ultimo tico de coração, nos roubando de nós mesmas. Seqüestrando-nos de qualquer pré-suposta sanidade mental. Peça licença, ok? Pergunte se pode entrar, porque arrumar a vida demora... Costurar os miolos. Excluir os contatos... Repensamos e ficamos bem. Livres, livres, livres. Infelizes e organizadas. Vazias. Determinadas e preenchidas por metas sem sentido. Algumas querendo filhos. Outras pretendendo terço e altar. Loucas por dinheiro, oferecendo beijos. Muitas... Um bilhão de amigas. Poucas... Sinceras mentiras. Todas querendo amar. Quantas se amam? Quantas se cuidam? Quantas foram apresentadas devidamente a si mesmas? Amor de espelho. Beijinho de ombro. Arruma essa moral, encurta essa ética, ajeita esse peito doído dentro do soutien. Óculos escuros fazem da escuridão: fashionismo, estilo e sofisticação. Se dedique. Quem sabe no acaso de um caso... Aquela jogada de cabelo pro lado. Um olhar atingido. Destino imprevisível. Seqüestram seu sorriso, te amam, te acham(...)
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